segunda-feira, 9 de maio de 2011

10 gabinetes mais bizarros

Case Mod, do ingês, significa gabinete de computador modificado. Muitas vezes, eles acabam se tornando mais importantes do que o próprio computador, já que se convertem em verdadeiras peças de arte pós-moderna.


10- Bizarro – Inseto.

Quem poderia ter esta coisa medonha na sua mesa? Só um geek bizarro!



9- HQ - Incrível Hulk.

Feito em fibra de vidro, este casemod rompe com o conceito de caixa e mostra que é possível ousar muito mais.
8- Ficção Científica – R2 D2.
Não poderia faltar nesta seleção o simpático robozinho R2 D2 de Guerra nas Estrelas.



7- Musical – Piano Chickering.

Este “piano” está à venda no ebay por $U 20.000 dólares, porém não é exatamente um piano, mas um computador com um LCD de 26 polegadas e um processador de 6.8 GHz. Montado na carcaça de um antigo piano Chickering de 1904, o seu proprietário trombeteia que é o “mais lindo computador do mundo”, além de ser “o mais velho”.



6- Artístico – Urna Egípcia.

Projetado e construído por Chris Kramer, este casemod egípcio foi coberto com intrincados hieroglíficos e encrustrado com jóias. Uma menção especial deve ser feita ao olho de Rá, feito de pedras semi-preciosas malaquita e vivianita.
5- Espacial – Torre robótica.
Procurei por um casemod que fosse evocativo da estação espacial de 2001 Uma Odisséia no Espaço de Stanley Kubrik.
Mas, talvez pela impraticabilidade desta figura agasalhar uma motherboard, nenhum geek maluco tenha se atrevido a fazê-lo, até agora. Então, tive que me contentar com as linhas arrojadas deste outro:



4- Futurista – Roda do Futuro. 

Provavelmente este casemod aproveitou o tambor de aço inoxidável de uma máquina de lavar, mas mesmo assim, não deixa de ser totalmente original e funcional ao mesmo tempo, já que refrigeração não é o seu problema.



3- Futurista Retrô – Máquina de Escrever.

Construído inicialmente para o jogo Cthulhu Lives!, que nunca chegou terminado, este intrigante casemod foi inspirado nas estranhas máquinas retro-futurísticas do filme Brazil de Terry Gilliam. Trata-se de um computador Macintosh SE de 1988, que surpreendentemente, ainda funciona.



2- Gótico – Demônio.

A criação do Geek Ucraniano pode certamente ganhar o prêmio de melhor gabinete gótico de todos os tempos!


Fonte: http://www.blogpaedia.com.br/2008/10/top-10-dos-casemods-classificados-por.html


sábado, 7 de maio de 2011

Qual é o mais ecológico: álcool ou gasolina?


Cada vez que eu encosto o carro num posto de gasolina surge o seguinte dilema: qual é a opção mais ecologicamente correta? Álcool ou gasolina?

O álcool e o biodiesel estão inseridos no contexto complexo do debate sobre os biocombustíveis. Houve uma polarização da opinião pública mundial sobre o assunto em face do aumento da área de solo agricultável destinada à produção de combustíveis.

As raízes do debates e embates travados nas tribunas internacionais se localizam em vários níveis, por isso o assunto dos combustíveis alternativos tem incendiado tanto o humor dos debatedores. Para poder entender de maneira didática os interesses envolvidos e tentar responder o dilema que cada motorista consciente enfrenta ao abastecer seu carro, formulei algumas perguntas que vão em busca de um juízo de valor:

1 – O que é uma ação ecologicamente correta?
À primeira vista, a escolha de um combustível que polua menos o ar é a melhor alternativa. Porém, na prática as coisas não são tão simples assim pois quando se trata de conceitos ecológicos, deve-se pensar em nível multidimensional. Então, toda a cadeia de produção dos biocombustíveis dever ser analisada, desde o uso de solo, ao seu manejo e à disposição dos rejeitos. Um combustível “verde”, ou seja ecologicamente correto, não deve provir de monoculturas destruidoras, onde são empregados pesticidas e fertilizantes destruidores do solo. Os rejeitos do seu processamento não podem estar contaminando os lençóis freáticos e a sua produção não pode estar formando os “desertos verdes” - que são extensas áreas de terra, que apesar de cultivadas, se tornam indisponíveis e estéreis para a produção de alimentos.
Os países produtores de biocombustíveis ainda devem explicações sobre a adequação das suas cadeias produtivas.

2 – Qual é o fim último do solo?
A pergunta de tão óbvia, nunca precisou ser formulada, até agora. Hoje se tem dúvidas quanto ao fim sagrado da terra: ela serve para alimentar o mundo, ou para abastecer um sistema de transportes arcaico e desperdiçador? A crescente inflação mundial no preço dos alimentos alerta para o fato de que a pequeníssima área de terras cultiváveis no planeta, quase todo ele preenchido por mar, geleiras e desertos, não pode ser destinada a manter os mesmos padrões de consumo da era do petróleo. Enquanto não for eticamente óbvio que a terra serve para produzir alimentos, continuaremos debatendo filigranas do mercado de “commodities” sem nos atermos ao eixo principal da discussão: a fome do mundo.

3 – Por que a opção tecnológica dos transportes continua direcionada aos obsoletos motores a explosão?
Quando o consumidor brasileiro troca seu carro, ele não têm a opção de compra de um carro híbrido. Ora, os carros híbridos funcionam à base de células de combustível, motor à explosão e elétrico. Eles aproveitam dezenas de vezes mais o combustível líquido que queimam, gerando uma economia que em alguns casos pode chegar a 60 km por litro. O Brasil enveredou pelos motores Flex que são uma piada ecológica, pois continuamos a gastar os mesmos litros que gastávamos com gasolina. Apesar de se auto apregoar como o "país do futuro", o Brasil definitivamente não pensa no futuro.

4- Por que os esforços ecologicamente corretos de substituição de combustíveis não possuem o mesmo fôlego no assunto da diminuição do consumo?
O combate ao aquecimento global não pode ficar reduzido aos melhoramentos tecnológicos, ele deve envolver também a redução nos padrões de consumo. As pessoas têm que necessariamente cortar os seus deslocamentos supérfluos. O esforço para combater as emissões dos gases do efeito estufa deve ser canalizado para a diminuição do consumo de combustíveis, sejam de que tipo forem eles, fósseis ou não.

4 – Por que no Brasil o transporte individual ainda é a maior preocupação dos gestores públicos?
A inauguração da Ponte Estaiada na cidade de São Paulo é o maior monumento à burrice da opção pelo modelo de transporte rodoviário feita pelo Brasil . O apresentador de TV Datena definiu bem a real função do novo cartão postal de São Paulo: “é uma obra inútil ligando um engarrafamento ao outro”. Enquanto as obras do metrô se arrastam a passos de cágado, os políticos ufanistas inauguram na superfície uma obra rodoviária natimorta.
O Brasil, como país que sucateou completamente os seus sistemas de transporte ferroviário, fluvial e marítimo, “revoluciona” oferecendo ao mundo seus biocombustíveis. Dá para acreditar? Tenho cá as minhas desconfianças.



Fonte: http://www.blogpaedia.com.br/2008/06/o-que-mais-ecolgico-lcool-ou-gasolina.html